Introdução

Grupo de jovens, mais ou menos coerentes, uns de esquerda outros de direita, outros nem sabem de onde, deram por si a debater os mais variados assuntos a cada encontro. Ora economia ora desporto, passando pela religião até aquilo que em Portugal se chama de Política.Com a evolução dos seus percursos pessoais, e da necessidade de um local para promover essas trocas de opiniões, (já fartos de serem expulsos de certos cafés) quatro deles juntam-se e nasce este espaço. Um local para todos, onde todas as opiniões serão bem-vindas desde que civilizadas, que seja também a vossa casa. Sim, nós sabemos que parece um T1 em Sacavém, com vista para a linha do comboio. Mas não dá para mais, estamos à rasca.

domingo, 19 de junho de 2011

Sociedade actual com o trabalho

Desde os anos 80 que não vemos fim aos nossos dias, de duro esforço diário incessável. A explosão do trabalho tem tornado o mundo muito produtivo, ao ponto de tornar os bens acessíveis aos mais pobres, e estes, obtendo poder de compra, iriam criar mais trabalho a outros ou a eles mesmos com a ajuda do avanço tecnológico, como é óbvio. A inovação tem sido o ponto-chave para esta sociedade. Havia a possibilidade de já não termos necessidade de trabalhar tantas horas. Porque estamos nós numa situação inversa? Em que temos de trabalhar muito mais para ganhar um pouco mais? Somos a sociedade mais trabalhista de toda a história da humanidade. Na idade média, o trabalho era escravatura, tortura vindo do latim. Era substancialmente reservado aos pobres. Depende das ideologias, na altura também poderia ser um meio para agradar a Deus. Hoje em dia, quem não trabalha é uma pessoa prestigiada, uma verdadeira conquista!

Começou-se a trabalhar um dia sobre três. Até que surgiu a revolução industrial e começou a surgir o capitalismo. O homem forçou-se a ter de trabalhar como nunca antes. Produzir riqueza era prioridade. Acabando com a cegueira da falta de luz e controlo do tempo, podíamos trabalhar fora de horas. A produtividade explode! O capital voa, e os trabalhadores lançam-se na era do consumismo. Acabou de ser uma necessidade, a partir de agora passava a ser uma obrigação, trabalhar. Esforço humano em troca do dinheiro, um emprego. As necessidades básicas para a sobrevivência foram ultrapassadas pelo desejo. As quantidades produzidas foram tantas que já se justificava uma quebra no horário de trabalho? Ou uma sociedade baseada no consumismo? Assim escolhido pelos sindicatos, o consumismo instalou-se! A produção é tal que temos que conservar alimentos usando conservantes e pulverizar terrenos agrícolas para uma super-produção.O sonho do luxo, um paraíso. Produtivismo, crescimento, potencia, trabalho e consumismo em troca de direitos sociais. O emprego está atrelado ao consumismo. Isto tudo é bonito, mas não se pensou nos recursos finitos que o planeta possui. Assim começa o assalto a natureza e ao seu abuso. A nossa pegada ecológica é enorme! Para vivermos como os Estados-unidos são necessários 6 planetas. Ser produtivo é sinónimo a tirar os recursos de outros países mais vulneráveis. Temos que transformar a natureza em materiais produzindo muita poluição. A actividade humana cria poluição, e esta cria alteração climática. Esta perda de controlo dos nossos super-sistemas torna o negócio difícil, pois o crescimento não pára.

Tivemos que criar empregos forçados, publicidade (lavagem de cérebro) a própria pornografia, as finanças e os média são exemplos. A educação, a saúde e as ajudas sociais são cada vez mais privatizados. Estes sim são bens!

O trabalho faz classes sociais e beneficiados, já é um ciclo. Um simples objecto faz mexer uma centena de pessoas desde a sua produção até estar nos nossos lares.

A igualdade neste sistema é fundamental e tem de ser preservada, mais a fossa hierárquica cresce, mais razões têm os mais fracos. Não temos muitos meios para contrariar esta solução enraizada. O materialismo é mais que uma religião. Vivemos para os nossos bens, trabalhamos para os adquirir! Babamos as revistas com os luxos dos ricos! Mas já estamos tão conformados com tal, que é muito difícil entrar na cabeça dos inteligentes. Vejam o tio Picsou como exemplo. Desde pequenos que ouvimos o hino do consumismo, até nos dejectos que deixo na sanita!

Para isso temos o álcool, as drogas, as depressões e os suicídios como antibiótico. São um dos únicos crescimentos enormes que temos.
Estamos a criar ódio. Ódio ao poder, ao querer lá chegar, o poder do dinheiro e a quem o possui. Mais ricos somos, mais dependentes ficamos, ao contrário dos pobres. Viva a Liberdade sufocante!



"Os meus olhos" JC

20 comentários:

  1. Considero que não se pode estabelecer comparações entre épocas diferentes, mas a evolução tão acentuada da sociedade, está a traduzir-se em custos enormes para a humanidade... Penso que ainda nem sequer temos a verdadeira noção na triste realidade que nos espera. é urgente mudar de políticas...mas os lobbys são enormes...

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  2. Bom texto. Concordo com o que foi dito mas existe o reverso, sobre o qual tenho vindo a reflectir.
    Ainda que numa sociedade consumista seja dificil de distinguir o que é superfluo do que não é, temos de admitir que o capitalismo, competitividade e consumismo têm vindo a elevar os padrões de qualidade de vida. A procura incessante pela melhoria, eficiência e inovação tenho vindo a impulsionar o progresso como nunca antes visto. Progresso este que acaba por levar aos mais desfavorecidos mais por menos, acaba por impulsionar a ciência, e até por nos fazer chegar técnicas mais evoluidas de explorar o nosso mundo.
    Não será esta uma fase menos boa do capitalismo?
    Será que no futuro a procura pela inovação como meio de vencer a competição não nos levará a meios de exploração mais limpos e eficientes?
    Em relação às sociedades é realmente nitido o impacto que tanta intensidade tem tido nas vidas pessoas. Penso que é neste ponto que o capitalismo falha. Penso que seja este o preço de vivermos num mundo cada vez mais cheio e numa humanidade cada vez mais evoluida.

    Ficam os temas de debate:
    (1) Onde estariamos agora se não fosse o impulso do capitalismo?
    (2) Até que ponto estariamos dispostos a ceder a evolucção que tivemos até agora por uma humanidade e vida mais harmoniosa?

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  3. Bons dias.

    Infelizmente não tenho muitas respostas. Mas, é para mim fundamental ter a janela do passado aberta para podermos comparar as diversas situações em que estamos colocados. O homem tem de ter limites para com o planeta. Não podemos viver num mundo paradisiaco, de sonhos. A isso chamo poder sustentavel. Depois, acho que a ciencia tem se revelado perigosa tambem.
    "Será que no futuro a procura pela inovação como meio de vencer a competição não nos levará a meios de exploração mais limpos e eficientes?"
    Sim esperemos, mas neste sistema actual, para mim isso parece-me publicidade, um verdadeiro sonho. Os tachos ainda devem ser muito pequenos. Os debates que deixou são esperados após o que foi escrito. Tentarei com mais tempo e calma colocar esse ponto e debatermos bem esse tema interessante. Um abraço

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  4. Acho que o progresso fantástico que nos últimos 100 anos se desenvolveu em todas a áreas, trouxe-nos mais e melhor sociedade, mas menos humanidade, se é que posso dizer assim. Na evolução da humanidade estamos a levar ao poente máximo a procura por mais e melhor, mais poder, mais anos de vida, mais curas de doenças, mais comida, mais um pouco de tudo. Acho que a grande pergunta, é se essa evolução nos está a trazer mais qualidade. É complicado responder pois nenhum de nós viveu noutra época, em que possa estabelecer comparações, mas se as evoluções quantitativas são notórias, as consequências e os custos não tanto. Não sei, se a procura de mas papel, que um dia alguém disse que valia alguma coisa, não nos está a fazer desviar da verdadeira essência de nós: a humanidade, é isso que nos distingue dos outros animais. Vivemos obcecados pelo mais, o grande, o alto, o máximo, a procura desenfreada do sucesso e poder, está a esquecer a sociedade humana.Isto meramente do ponto de vista filosófico.

    Antigamente, havia pouca comida, trabalhava-se menos. Agora trabalha-se imenso e há produção para os níveis da sociedade. Mas as pessoas vivem menos. Chegam à velhice, com doenças, problemas e não com os dividendos de toda uma vida de trabalho...

    Cumprimentos

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  5. Penso que nao seja propriamente na humanidade que estejamos a ser afectados. Acho que apesar de tudo a vida humana tem vindo a crescer em valor ao longo dos tempos. Penso que o que realmente está a ser afectado é a sociedade, ou as sociedades, que são cada vez mais competitivas, intensas e instáveis.
    No entanto tenho esperança que esta seja somente uma fase e que as prioridades das sociedades sejam redefinidas de forma natural já que mais uma vez a procura dos individuais por uma melhor qualidade de vida nos levará e perceber que nem tudo é material.
    No entanto existem outros pontos:

    (1) Não será nossa responsabilidade e obrigação continuar neste ritmo até que a miséria seja totalmente erradicada?
    (2) Não será egoista parar de procurar as curas e a eficiência quando há humanos que realmente precisam delas?

    Tendo em conta que são raciocinios um pouco indirectos, ficam na mesma para tema de debate...

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  6. Sim, percebo a lógica... e também tenho essa esperança, na sociedade e pela sociedade.

    1) Ideologicamente sim, mas ela nunca será erradicada. Infelizmente faz parte da natureza humana e da própria natura uma selecção, e nem todas as pessoas, serão como eu, ou você, enquanto existir pessoas a lucrar, financeiramente ou não, a miséria fará parte da humanidade.

    2)Sim é, e aí dou o braço a torcer, apesar de ser uma mera questão, e não tão pouco a desejar, mas penso que será importante reflectir os custos que essa evolução nos está a trazer. Quando mais doenças solucionamos, mais são criadas e desenvolvidas (voluntariamente ou não..)

    Cumprimentos

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  7. Na verdade parece-me que a única crise que estamos a viver é falta de fé. Há quatro anos iniciou-se uma crise que parece para alguns o fim do mundo como o conhecemos. Na década de 30 aconteceu um crise com proporções bem maiores e mais catastróficas que a de agora, por diversos motivos. E um dos motivos para a de agora ser menos grave é que procurámos sempre mais e melhores respostas a esse tipo de crises. Isto é, a nossa vontade de lucrar levou ao desenvolvimento de diversas ciências, e isso permitiu-nos atenuar as crises que até agora parecem um pouco inevitáveis. (Passando agora a dividir isto por tópicos, que ficam tão bonitos e arranjadinhos)
    1)É impossivel acreditar que há mais gente a passar fome que nos anos 30.
    2)A mais terrível crise dos nossos tempos é o alarmismo. Imensas amostras disso temos tido nos ultimos anos (H1N1, BSE, E.coli, e isto só nas pandemias que iam ser maiores que a gripe espanhola)
    3)Agradeçam ao capitalismo haver menos gente a passar fome e as doenças acima mencionadas não se terem espalhado, ainda que as pessoas sejam mais competitivas e antipáticas. Foi e é essa competitividade que nos leva para a frente (ou nunca ninguém esteve mais motivado para estudar quando estava picado com um colega?)

    Cumprimentos
    Barbas

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  8. Agradecer ao capitalismo? Pensava que tinha que agradecer à classe cientifica/médica e ou farmacêutica que as solucionou...

    Cumprimentos

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  9. Enquanto que há muitos anos atrás o estudo era para os "amantes", hoje é muito uma obrigação. É um facto que eram tempos dificieis. Muito do que é hoje veio desse tempo. Ai está a prova. Não vejo competitividade, vejo só um funil. A falar da fome, até me faz impressão, como há tanta produtividade continuando a ser só para alguns? Vejamos um continente a viver no abismo como Africa. Um continente chupados pelas grandes potencias que tantos gostam. Vamos tropeçar nestes pequenos erros fundamentais. Agora as soluçoes para sair desta crise? Entao o sistema fantastico capitalista?

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  10. Foi o capitalismo (seja bom, seja mau) que trouxe um aumento da competitividade que obrigou a uma evolução tanto cientifica como social. Num dos comentários anteriores li uma coisa que não fazia o mínimo sentido. As pessoas no ínicio do século viviam mais tempo do que aquele que vivem agora? Que raio de ideia. Mas se a ideia era falar de "aproveitamento de vida" e não de "tempo de vida", então sim, completamente de acordo. JC, já vivemos com sociedades não capitalistas e estas não só não resolveram os problemas de fome de África como ainda pioraram as condições de vida dentro dos seus próprios países. A discussão acerca da organização sociológica é infindável, porque todas as ideologias e orientações tem coisas boas e más. Eu acho que o principal problema reside no equilibrio. Nunca o mundo viveu períodos de capitalismo moderado, entrelaçado com um socialismo democrático. Talvez fosse essa a solução. Mas eu sou um simples entusiasta da Sociologia e da Ciência em geral.

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  11. Os problemas em África não acabarão tão cedo. Para além de terem uma educação mínima, vivem de extremismos religiosos que os levam ao ódio mesmo entre pessoas do mesmo país, situação que por sua vez leva a guerra civil e instabilidade social. Aliamos isto ao aparecimento de um ou outro ditadorzeco mais ganacioso e temos o caos africano. É mais ou menos incontrolável se não tomarmos conta desses países. E fazer isso é tirar-lhes a soberania. Será o caminho correcto?
    O capitalismo entrelaçado com socialismo é a realidade chinesa, com uma taxa de crescimento económico de 9% ao ano. Serão os primeiros a erradicar a pobreza extrema, daquela que vive com menos de um dolar por dia. Nada mau.

    Cumprimentos
    Barbas

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  12. "É mais ou menos incontrolável se não tomarmos conta desses países."
    Eu que pensava que a época da colonização tinha acabado... É um erro acharmos que temos que tomar conta deles. Grande parte dos problemas do mundo é esse, se cada um se preocupasse consigo estava o mundo bem melhor, mas não... acha-se que temos o "dever" que colonizá-los. Alguém perguntou se eles estão interessados? Temos muita responsabilidade, até porque fomos lá (principalmente nós portugueses, ao inicio, e é que transmitimos os seus principais defeitos, como o extremismo religioso...), mas a solução não é "tomar conta deles"...

    Caro Barbas, mas a China é exemplo para alguma? Aquilo são máquinas, não são pessoas. Duvido sequer que tenham sentimentos ou emoções... tal o grau de produção que atingiram. Peço desculpa mas prefiro viver no meu Portugal com todos os seus defeitos e LIBERDADES a ser uma máquina de trabalho...

    Cumprimentos.

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  13. 1) Não falei em colonização, mas deixar as coisas como estão, sem ajudar na construção de infraestruturas básicas é assinar uma sentença de mais 500 anos (foi mais ou menos há 500 anos que a Europa invadiu África e "impediu" a sua evolução natural) de miséria. Durante esses 500 anos então não nos podemos pronunciar sobre o que se passa lá, muito menos enviar ajuda humanitária: eles que se desenrasquem.
    2) Não temos o dever de colonizá-los, mas será que não temos o dever de lhes dar uma ajuda na criação dos alicerces de uma sociedade com potencial para se desenvolver?
    3) É preciso perguntar a alguém se quer estar prepetuado a viver com fome e doenças porque eles se devem preocupar com eles e nós connosco?
    4) A culpa do extremismo religioso é tudo menos nossa, quer nossa no sentido português como no europeu. As únicas religiões que combatem entre si em África são as diferentes facções do Islão. Que tem isso a ver connosco?
    5) A China vai ser o primeiro país a erradicar a pobreza. Ser o primeiro implica ser um exemplo de que é possivel. Se são máquinas ou não, nem sequer parece uma questão a sério portanto não vou contra-argumentar.
    6) Se prefere viver no seu Portugal com todos os seus defeitos, estando fechado a uma só visão da realidade, este blogue perde o seu propósito. Como referi em comentários anteriores, temos que estar livres de preconceitos e ter um horizonte suficentemente amplo que nos permita ver o caminho certo em cada momento.

    Cumprimentos
    Barbas

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  14. A globalização obrigou-nos a ter de ser competitivos. Os paises orientais remataram com uma super-produção em série! Quase tudo o que os paises ocidentais têm, vem do oriente. Cada país teve que lutar com as suas próprias armas, uns com petroleo outros com super-produção! Isto é a consequencia da alienação humana. Temos que ter mais e mais para sermos sutentáveis, aproveitar as fragilidades desses paises para os ver crescer e alimentar umas maquinas produtivas. DF "já vivemos com sociedades não capitalistas e estas não só não resolveram os problemas de fome de África como ainda pioraram as condições de vida dentro dos seus próprios países" completamente de acordo, para resolver este problema temos de utilizar outro meio não partidario, temos de mudar as nossas ideologias sociais, temos de ser IGUAIS. Liberté, fraternité... Ups, Egalité. Já o outro dizia: "ceci n´est pas une pipe". Não sou o melhor colocado para o dizer, mas o pano está demasiado manchado para estarmos constantemente com rodeios. Temos de deixar os preconceitos de lado e é claramente com a melhor filosofia que nos equiparamos e evoluimos. Temos de abrir os dois olhos.

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  15. Bem, vou aderir à moda de responder por tópicos, por parece que isto se tornou uma área de "técnicos", se é que me faço entender ...

    1,2 e 3) Sobre África: A nós (sociedade dita ocidental) ninguém ensinou nada, nem veio tomar conta de nós. Eles, ao contrário do que parece defender, não são mais nem menos, são iguais. Logo têm as mesmas capacidades e qualidades que nós, assim como defeitos, quando deixar de haver interesses À ESCALA GLOBAL em África, eles entendem-se. Sabe porque é que pessoas do mesmo país entram em guerra uns com os outros? Porque os Europeus definiram as fronteiras a régua e esquadro ao seu bom gosto, e não tiveram em consideração tribos, etnias ou culturas diferentes. Sabe porque entram em guerras? Porque lhes damos armas. Porque têm ouro, têm diamantes, têm petróleo, então dá-nos jeito. Não a mim que não lucro nada com isso, nem eles. Acho que todos sabemos quem lucra com estas situações, duas ou três fábricas de armamento, traficantes, gasolineiras e outros interesses PRÓPRIOS e que apenas leva ao lucro individual, devastando e empobrecendo cada vez mais África.
    4) A culpa também é nossa, quem os escravizou fomos nós, IMPONDO RELIGIÕES, e sem dinamizar ou potenciar as suas capacidades. Ensinámos a trabalhar, mas não a pensar ou formar.
    5)Fica fechada assim a questão, porque se tivéssemos na china, nem sequer existia este blog, já estávamos presos.
    6)O meu Portugal será o mesmo que o seu, porque não existe vários, apesar de alguns "engenheiros" acharem que vivem num Portugal diferente. Ah, já agora um caminho certo a cada momento, significa diferentes direcções ou sentidos, e a esse trajecto chama-se ziguezague que é o que temos vindo a fazer e nos trouxe até aqui...

    Cumprimentos,

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  16. Pois se me dá credibilidade continuarei com os tópicos.
    1)Ninguém nos ensinou nada mas não ficámos 500 anos parados no tempo. África ficou. Porque não deixámos, porque não conseguiram, o que quiser. O que é verdade é que em termos sociais/politicos/económicos/sexuais estão um pouco menos que esses 500 anos atrasados.
    2) A questão da regra e esquadro é factual, mas isso não legitima a violência. Senão bastava uma população qualquer querer a independência e tinha-a porque podia começar uma guerra civil. A acontecer a divisão do território como as facções religiosas querem, grande parte do continente passava a um conglomerado de aldeias. Pode ser um caminho a seguir. Por outro lado, fanatismo religioso não é só territorial, algumas tribos querem as outras erradicadas (ao estilo da tribo alemã com judeus, pretos, gays, comunistas, há uns tempos). Repito, é culpa nossa? Fomos nós que impuséssemos que uns acreditassem que Maomé é o profeta e outros não?
    3) Haver respostas diferentes consoante o contexto é saber que o mundo não tem que ser sempre preto ou branco. Porque há muitas perguntas às quais apenas podemos responder "depende". Não é ziguezague entende?

    Comecei o comentário neste texto a falar numa crise de fé. De facto, por qualquer motivo, por mais pequeno que seja, algumas pessoas tendem a tornar a realidade apocaliptíca. Com legitimidade. Há 2000 anos que andam por aí grupos a prever o fim do mundo. Mais uns anos e acertam não tenham dúvidas.

    Cumprimentos
    Barbas

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  17. Como o Barbas não é muito bom com teclados e gramática pelos seus anos radicado na selva, onde se lê impusséssemos, deve-se ler impusemos.

    Cumprimentos
    Barbas

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  18. GT deixa-me te dizer que os problemas sociais afectam-nos a todos, se assim desejarmos igualdade. As utopias que temos hoje são acreditar que soluções isoladas é que vão resolver os problemas mundiais.

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  19. Quando ao atraso sexual, não o posso confirmar, pois nunca o pratiquei com pessoas da raça negra, peço desculpa se não me sinto qualificado para confirmar a veracidade das suas palavras, ao contrário do resto que é factual.

    Já quanto ao fim do mundo, estávamos a falar meramente do ponto de vista filosófico, pensava eu. Mas digo-lhe também, no dia que alguém acertar não estará cá ninguém a confirmar, por isso junto-me ao coro dos que anunciam a continuação do mundo, seguindo a lógica inversa... ao bom estilo do RAP.

    Cumprimentos

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  20. Caro GT,
    Quando falei em atraso sexual referia-me às diferenças de direitos e deveres para homens e mulheres e entre homo e heterossexuais. Pensei ter sido óbvio. Serei mais cauteloso no futuro.

    Cumprimentos
    Barbas

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