Introdução
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
“Para mudar o mundo, temos que mudar nós próprios”
Sabemos que o dinheiro é criado a partir de uma divida para com o capital. Pensando que os bancos emprestam o dinheiro aos pequenos investidores… A partir de um euro os bancos podem distribuir milhares de euros com base em divida. O meu salário vem a partir desta divida, ou de um capital privado. A fim de cobrir esta divida e os juros incorridos, toda a economia permanece em competição, crescer imparavelmente e criar ainda mais divida de dinheiro a fim de absorver a divida existente. Trabalhas mais para ganhar mais para sustentar este sistema! Uma orquestra bem montada que soa bem nos nossos ouvidos. Tudo é possível graças ao crescimento económico! Crescimento sem limites é impossível. Porque? Porque dependemos da terra e dos seus recursos… Porque o homem não pode estar com pressa para sempre… e o crescimento é interminável, tornando-se insuportável… Concretamente, o desenvolvimento dos países do hemisfério sul é o resultado da sua divida para com os do norte, obrigando os países emergentes a adoptar uma economia ocidental, enquanto os seus recursos estão a ser explorados para o ocidente. Impossível um pais pequeno crescer e viver como os grandes! Se os grandes não reduzirem! Para atingir um nível de vida ocidental, o país tem de explorar o trabalho e os recursos de outros povos. Alimentar uma situação paradoxal. Porque só alguns beneficiam esta situação.
Em casa bombardeamo-nos com dívidas para instituições financeiras, os líderes do estado são forçados a submeter-se permanentemente a estas instituições, aderindo às políticas de austeridade. Esta sociedade de consumo reforça a nossa divida, a nossa submissão ao trabalho e a dependência dos recursos do sul. Instala-se a crise ecológica e de saúde. Trabalhar mais é simplesmente ridículo! Deveríamos nós ter evoluído naturalmente, tornar a sociedade menos trabalhosa, aceder a partilha do excedente para redução geral do tempo de trabalho. Estrategicamente, a produção de necessidades devem ser recolocados, de modo a que cada área geográfica possa incutir a sua soberania alimentar. Já não vamos lá com revoluções económicas, mas com uma revolução psicológica, invertendo os nossos valores onde a igualdade teria de assumir o seu real significado. Uma parte da actividade de hoje em dia é contra produtiva devido a pressão social e ecológica que ocasiona.
Uma lição para esta história, é de não estigmatizar os indivíduos na margem da nossa sociedade de consumo como os pobres e inactivos, porque pragmaticamente falando, os seus impactos ambientais e sociais são bem menores do que o consumidor médio. E para cada emprego inútil que suportamos, é a comunidade que tem de suportar os custos indirectos. Estilo de vida simples e local não deve ser estigmatizado porque ser produtivo não é sinónimo de felicidade. Há que ter em consideração as nossas necessidades do amanha antes dos prazeres de poucos. Não são necessárias ditaduras, o movimento tem de ser nosso. Mostrando ao nosso redor que este mundo tem mais cores do que aquelas que eles só vêm!
"Os meus olhos" JC
sábado, 17 de dezembro de 2011
Ponham-se finos senhores deputados
«Nós temos uma bomba atómica que podemos usar na cara dos alemães e franceses – ou os senhores se põem finos ou nós não pagamos. As pernas dos banqueiros alemães até tremem», disse na altura em declarações captadas pela Rádio Paivense FM e retransmitidas hoje pela Renascença.
E se todos os portugueses que pagam impostos dissessem em alto e bom som, para todos ouvirem, Nós temos uma bomba atómica que podemos usar na cara do governo - ou os deputados se põem finos ou nós não pagamos.
Como posso olhar com bons olhos para o futuro quando senhores como este dizem estas atrocidades.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Bairro do Aleixo
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Trocadilhos de Opinião
Mas agora fiquei na dúvida, estavam a considerar as revoltas árabes ou os piqueniques da Avenida da Liberdade?
Educação
Começou bem, com reforço das disciplinas vitais, e acabar com aquela fantochada que é as disciplinas não curriculares. Mas não pode ficar por aqui, tem que ir mais longe, muito mais, até ao ensino superior. Se não conseguir ir tão longe... Bem, sempre podemos dar a pasta ao Vítor Gaspar, com esse fico descansado que vamos até ao fundo... da questão.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Portugal dos famosos
quarta-feira, 20 de julho de 2011
2%
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Moody's passa Europa a LIXO
Hum... Vamos la ver quem é que podemos enviar da Europa para o contentor?
Portugal? Feito!
Irlanda? Feito!
Será possível que perante estas atitudes por parte da Moody's a Europa não faça nada? Qualquer dia no lugar de lermos na capa do jornal este ou aquele país é lixo iremos ler "Moody's passa Europa a LIXO"
segunda-feira, 11 de julho de 2011
sábado, 9 de julho de 2011
Europa
A Europa quer se fazer grande para competir com as potências Brasil, China e USA. Gigantes, exportadores, fábricas de trabalho. Mas eles são uno. Nos somos 50 diferente, nunca vai funcionar. Nem sei porque precisamos sequer de querer ter esse objectivo a não ser por uma questão de ego. Um mercado comum (como inicialmente previsto) não significa uma política comum. Até porque nunca o é.
Porque nunca olhamos para o passado para retirar ilações futuras? Europa são várias culturas, ideologias e histórias diferentes. Lá porque uma certa camada bancária tomou conta da sociedade, não significa necessariamente que dignifiquem o povo que representam ou deviam. Não há uma Europa, há várias, e por isso esta Europa do eixo Paris/Berlim nunca resultará, pelo menos para nós... Lisboa, Madrid, Atenas, Dublin... Porque para eles é o EuroMilhões.
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Brilhante
Retirado daqui.
terça-feira, 28 de junho de 2011
Ilusões
A vida é uma crença vinda dos nossos arredores informativos. A nossa visão do mundo é portanto imaginária, nada é fundamentalmente verdadeiro ou falso, o que leva a ser tudo subjectivo. Vivemos um presente informativo e um passado agregado a crenças e escritas. A ciência tenta ser a mascara da verdade, a verdade transmitida. A religião é uma ilusão, bem como a formação do universo. Terei eu o direito de criticar um facto apoiado por milhões? Vamos nós crer em algo que não vemos? Quer queiramos quer não, temos o nosso espírito condicionado. O homem sente a vida inteira a necessidade de se agrupar a algo, a viciar-se, a quebrar a lei, fugir ao direito, a superar, a matar, a rezar entre muito mais. Facto, que durante a nossa existência temos sido facilmente domados, moldados pela imposição de regras, pelo amor, dinheiro e pela morte. Aprendemos a temer a prisão e a morte, assim obrigados a permanecer no círculo vicioso e aceita-lo.
Hoje em dia todos temos em mente o mesmo princípio de vida ideal, as mesmas informações como bem sabemos quem são os culpados das tragédias do 11 de Setembro 2001 e na ocultação da verdade sobre o 21 de Dezembro 2012. É possível estar a fugir da data certa, tratando-se de uma conspiração… Pouco importa a verdade oculta, todos acreditamos no mesmo. Admitir que a nossa visão do mundo é baseada em representações mentais, subjectivas e influenciadas pelo sistema informativo.
Agora uma anedota da 1º Guerra mundial numa troca de mensagens entre soldados, para explicar a actual falta de equilíbrio nas discussões sobre as crises mundias e nas possíveis alternativas possíveis: “A situação era catastrófica, mas não era grave”. Em seguida, recebeu a resposta dos aliados austríacos afirmando que a situação deles era “grave, mas não catastrófica.”
Tal e qual como: “Uns acham que vivemos uma situação catastrófica, mas que não é grave. Outros que a situação é grave, mas não catastrófica.”
Agora para completar. Defendo a alternativa à imposição do capitalismo como única lógica possível de organização. Também critico a forma como os médias e os governos pautam a discussão ambiental. O derrame da BP nos Estados unidos, por exemplo, foi um problema ambiental e foi transformado num problema legal. Discutiu-se o se a empresa teria de recompensar e de quanto seria essa multa. “Yes we can” e “pumbas” toma lá disto! É a nossa degradação ecológica e intelectual pela mundialização da burrice. A vida do intelectual é colocada num elevado posto, pois permite um maior e melhor controlo massivo.
É preciso colocar um fim à predominância da ideologia capitalista, já que a maioria das pessoas age como se não houvesse outra alternativa. Os problemas que enfrentamos são comuns a todos nós, por isso o comunismo é uma alternativa. Nenhuma solução isolada resolverá alguma coisa. Há que pensar numa forma de organização política que esteja deslocada dos grandes braços do polvo. Sejamos razoáveis, a todo o momento, dizem que o comunismo é impossível. Impossíveis são os estudos para nos dar a imortalidade, ou o uso da telepatia. Portanto, o que é fundamental é impossível. Ora na China há muita proibição de qualquer realidade alternativa, no ocidente, só encaramos a realidade como se ela só pudesse ser dessa forma, sem oposição nenhuma.
O Capitalismo absolve críticas que recebe e transforma-as em novas fontes de lucro, como grandes marcas que se dizem solidária e colocam 1% das verbas do produto para crianças famintas, ou para plantação de árvores.
É certamente algo que não agrada a toda a gente, pessoas mais preocupadas com a televisão, roupas, carro e o trabalho. Haverá o direito de culpar alguém que requer alguma tranquilidade? Não, de nenhum modo, são apenas marionetas feitas por paranóicos com planos arruinados. Todavia, o martelo ressoa melhor sobre a bigorna. Utilizar o verdadeiro sentido da palavra para tentar perceber o contexto, sem querer manipular nenhuma ferramenta.
“O homem racional, adapta-se ao mundo… O homem irracional recusa-se a aceitar o mundo a sua imagem. Todo o progresso vem do homem irracional portanto”.
"Os meus olhos" JC
segunda-feira, 27 de junho de 2011
sexta-feira, 24 de junho de 2011
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Política a sério
Um passo enorme rumo a uma política pelos cidadãos.
Valeu pela ideia...
terça-feira, 21 de junho de 2011
Nobre chumbo
Um fenómeno interessante: Apenas os partidos de direita, têm estrangeirismos... Lynce, Farmhouse, Tender, Seufert, Bourbon, Bettencourt ou até Canavarro! são alguns dos nomes que encontramos em apelidos na bancada parlamentar da nau governativa.... coincidências.
Já começou.
Pedro Passos Coelho dixit.
domingo, 19 de junho de 2011
Sociedade actual com o trabalho
Começou-se a trabalhar um dia sobre três. Até que surgiu a revolução industrial e começou a surgir o capitalismo. O homem forçou-se a ter de trabalhar como nunca antes. Produzir riqueza era prioridade. Acabando com a cegueira da falta de luz e controlo do tempo, podíamos trabalhar fora de horas. A produtividade explode! O capital voa, e os trabalhadores lançam-se na era do consumismo. Acabou de ser uma necessidade, a partir de agora passava a ser uma obrigação, trabalhar. Esforço humano em troca do dinheiro, um emprego. As necessidades básicas para a sobrevivência foram ultrapassadas pelo desejo. As quantidades produzidas foram tantas que já se justificava uma quebra no horário de trabalho? Ou uma sociedade baseada no consumismo? Assim escolhido pelos sindicatos, o consumismo instalou-se! A produção é tal que temos que conservar alimentos usando conservantes e pulverizar terrenos agrícolas para uma super-produção.O sonho do luxo, um paraíso. Produtivismo, crescimento, potencia, trabalho e consumismo em troca de direitos sociais. O emprego está atrelado ao consumismo. Isto tudo é bonito, mas não se pensou nos recursos finitos que o planeta possui. Assim começa o assalto a natureza e ao seu abuso. A nossa pegada ecológica é enorme! Para vivermos como os Estados-unidos são necessários 6 planetas. Ser produtivo é sinónimo a tirar os recursos de outros países mais vulneráveis. Temos que transformar a natureza em materiais produzindo muita poluição. A actividade humana cria poluição, e esta cria alteração climática. Esta perda de controlo dos nossos super-sistemas torna o negócio difícil, pois o crescimento não pára.
Tivemos que criar empregos forçados, publicidade (lavagem de cérebro) a própria pornografia, as finanças e os média são exemplos. A educação, a saúde e as ajudas sociais são cada vez mais privatizados. Estes sim são bens!
O trabalho faz classes sociais e beneficiados, já é um ciclo. Um simples objecto faz mexer uma centena de pessoas desde a sua produção até estar nos nossos lares.
A igualdade neste sistema é fundamental e tem de ser preservada, mais a fossa hierárquica cresce, mais razões têm os mais fracos. Não temos muitos meios para contrariar esta solução enraizada. O materialismo é mais que uma religião. Vivemos para os nossos bens, trabalhamos para os adquirir! Babamos as revistas com os luxos dos ricos! Mas já estamos tão conformados com tal, que é muito difícil entrar na cabeça dos inteligentes. Vejam o tio Picsou como exemplo. Desde pequenos que ouvimos o hino do consumismo, até nos dejectos que deixo na sanita!
Para isso temos o álcool, as drogas, as depressões e os suicídios como antibiótico. São um dos únicos crescimentos enormes que temos.
Estamos a criar ódio. Ódio ao poder, ao querer lá chegar, o poder do dinheiro e a quem o possui. Mais ricos somos, mais dependentes ficamos, ao contrário dos pobres. Viva a Liberdade sufocante!
"Os meus olhos" JC
quinta-feira, 16 de junho de 2011
E.Coli
quarta-feira, 15 de junho de 2011
PS no seu melhor
terça-feira, 14 de junho de 2011
Divagações (i)
Santa Apolónia, saio do comboio e as pessoas atropelam-se. É a confusão total. Um cargo a manter. Um atraso a evitar. O chefe que ralha, o superior que castiga, o patrão que despede. Lisboa, plena no seu esplendor, rejubila em toda a sua beleza. Insensível aos problemas dos teus trabalhadores, turistas ou moradores, a ela pouco importo o atraso, o emprego ou a reunião. Do alto da encosta, maduros edifícios observam-me e compreendem a minha revolta. Que raio de tempo em que vivemos.
Continuo o meu caminho, desligo a música. Fico a ouvir Lisboa, no seu palpitar de vida. Hora de ponta, que raio de tempo que está hoje. Ou de falta dele, não do tempo meteorológico, do tempo dos segundos, daquele que falta sempre, ou do que demora a passar, nunca aquele tempo que está a andar à velocidade correcta. É uma boa questão esta do tempo. Nunca anda à mesma velocidade e está sempre contra nós. Que raio de tempo que temos hoje em dia.
Desço para escuridão do metropolitano, e que raio de tempo em que vivemos. Que vejo quando olho para a janela? Escuridão. Tristeza. Deixo-me a divagar e chego à minha estação, nova corrida às saídas. A alegria de ser o primeiro a ver a luz verde. A notória pobreza de espírito. O triste é vermos imensas almas desoladas. A infelicidade estampada no rosto, a preocupação. É a saudade, o nosso fado.
A vida é muito mais que um trabalho, que a viagem ao trabalho. A sua beleza não é facilmente compreendida, nem aceite. Muitas vezes ignoram-se esses pensamentos. E sentimentos. A vida será muito mais a viagem de regresso, do que a ida. O verdadeiro momento da vida, é o reencontro connosco próprios, e não o momento da partida. É algo que facilmente ignoramos, mas a vida não é hoje, é sempre o amanhã, a caminhada é o caminho a ser seguido. A busca, é o gesto a procurar. O eu, a pessoa a seguir. E só assim estaremos bem connosco próprios. E com os outros.
Olho e Lisboa observa-me embelezada pela sua luz linda e única. Mirando-me no seu manto de rosas, de becos e cantigas. Lisboa de tradições e culturas. Lisboa veste-se de Prada ao final da tarde. E é altura que regressar.
domingo, 12 de junho de 2011
'' Esos tecnócratas de cuarta que son unos ignorantes, que no saben un carajo de nada y cobran unos sueldos inmensos… Y en cada crisis que ellos desatan terminan aumentando su fortuna porque son finalmente recompensados por esas hazañas que consisten en haber arruinado el mundo. Ése es un mundo al revés, que recompensa a sus arruinadores. Ni un sólo preso hay en Wall Street que provocaron esta crisis del planeta entero. Y en cambio hay miles de presos por haber consumido marihuana o haber robado una gallina. Es el mundo al revés, es un mundo de mierda, pero no es el único posible.Y cada vez que me asomo a estas concentraciones lindísimas, de gente joven… Pienso, no, hay otro mundo que nos espera y son los jóvenes los que los llevan adelante, esos jóvenes despreciados por las elecciones regidas por el interés de los partidos políticos donde los jóvenes no votan ''
Secalhar tem razão até porque parece que estamos entregues a isto.
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Novas Oportunidades
Antes de mais, aos nossos seguidores e aos meus companheiros, peço desculpa pela ausência de “post’s” nos últimos tempos, mas a época de exames já vai longa e a malta tem que trabalhar para se desenrascar. Mas pronto, agora que a disponibilidade é maior, resolvi voltar ao activo com um título polémico.
Não, peço desculpa, mas não. Não vou falar de eleições, nem de vencedores e derrotados, nem de troikinices nem da ida do Sócrates para a prateleira, se bem que de todas, esta última foi a melhor coisa que aconteceu no Domingo passado. Isso e a lata do Francisco Louçã ao atribuir as culpas do fracasso do Bloco de Esquerda aos outros partidos, sabendo de antemão que colando-se ao PCP e recusando negociar com a Troika estava a colocar-se numa posição débil e de muito perigo. Assim e dito isto, hoje escreverei sobre: Novas Oportunidades.
É importante no inicio desta análise, definirmos dois tipos diferentes de Novas Oportunidades. As verdadeiras Novas Oportunidades e as “Novas Oportunidades Sócratianas”. Quanto às verdadeiras nada a dizer. A alfabetização, educação e enriquecimento da população são pilares fundamentais do Estado Social (esqueçam que o Zé existiu nas vossas vidas) que a sociedade se propõe perseguir e alcançar. A vontade das populações de terem habilitações literárias que lhes permitam abrir novas portas e novas oportunidades é total e perfeitamente compreensível, sendo um sinal da sede de conhecimento que ainda temos no nosso Pais.
Mas este lado positivo das Novas Oportunidades têm que ser correlacionado com as suas faces negativas, que sejamos sinceros, são mais do que as que seriam, à partida, expectáveis e admissíveis. Quando Pedro Passos Coelho falou em “certificados de incompetência”, apenas disse, de forma clara, aquilo que muitos estudantes e profissionais sentem na pele todos os dias.
Confuso? Normal. Simplificando, o “certificado de incompetência” das Novas Oportunidades não é, ao contrário do que possa parecer, passado aos que no programa estão inseridos, mas sim, aos outros que percorreram o caminho dito “normal” nos degraus da educação em Portugal. Isto não quer dizer, obviamente, que uns sejam melhores que outros. Nada disso. Quer apenas e só espelhar, uma desigualdade abismal que toda a gente vê mas que ninguém quer ver.
Confuso outra vez? Óbvio. Aquilo que quero dizer é que as Novas Oportunidades permitem aos seus alunos fazerem com pouco esforço e dedicação (comparativamente) aquilo que os outros fazem suando muitas vezes sangue e suor. Ninguém no seu perfeito juízo, pensa que terminar o 12º ano pelo ensino normal é a mesma coisa que fazê-lo através do programa supra referido. Não tem qualquer semelhança, seja ao nível de preparação seja ao nível de exigência. Então qual a solução? Simples. Repensar a organização das Novas Oportunidades, continuando a dar a oportunidade às pessoas de se instruírem e de obter mais e melhores atributos educativos, mas retirando a opção de estas seguirem para o ensino superior. Porquê? Porque o ensino superior pressupõe uma enormidade de capacidades cognitivas e de estudo, que permitam-me a franqueza, um aluno das Novas Oportunidades à partida não tem, e que, mais importante ainda, não trabalhou (seja por facilitismo seja por impossibilidade) tanto como quem percorreu o caminho dito regular.
Assim, e finalizando, o mais importante era que as Novas Oportunidades não tivessem sido apenas e só números de faz de conta, mas uma verdadeira ideia de ajudar e igualar as pessoas no que ao nível educacional diz respeito. Se é um atestado de incompetência? É discutível. Se é um programa defeituoso, desigual e injusto? Disso não tenho qualquer dúvida.
terça-feira, 7 de junho de 2011
As fissuras do Bloco
Bem, mas no meio de tantas diferenças e conflitos ideológicos como é que a "coisa" funcionou até agora? Porque tinha um fortíssimo "cimento" que envolvia a estrutura e a tornava coesa. Como ontem muito bem referiu Miguel Sousa Tavares, esse elemento é Louça e se ele sair não existe ninguém com capacidade para aglutinar as bases em prol de uma causa maior, e será o fim do bloco como o conhecemos.
Então quais são as diferenças? O curioso é que são muito poucas ou praticamente nenhumas, todas querem promover socialismo através de revolução. Assim se definem. Os trotskistas através de uma revolução contínua e permanente, outros mais drásticos. Mas isto é ideologia fundadora, de orientação. Já não estamos mais no século XIX, alguém acha mesmo que se fará uma revolução armada agora e que se tomará conta do poder? Sejamos claros, esses tempos não existem mais, então ficamos com a sociedade, os seus deveres para com ela. E já não é pouco. Podem não acreditar mas governar é difícil.
Esqueçam os ideais revolucionários do século XIX, senão arriscam-se a parar no tempo como os vizinhos do lado. Mas vocês não têm história, e com isso todo o significado subjacente a isso. Desde militantes a convicções enraizadas. Faltam alternativas firmes e capazes à esquerda. Faltam soluções. Agora é tempo de agir, repensar e actuar. Pratiquem a revolução mas interna, para poderem exercer aquilo a que se propõem, que é apresentarem soluções, propostas e causas de luta. Ao excluírem-se dessa luta, excluem-se do raio político capaz. Se é que lá estiveram algum dia...
PS: E por amor de deus, tragam de volta a Joana Amaral Dias como diziam ontem aqui o JB! Falta gente assim na política portuguesa!
segunda-feira, 6 de junho de 2011
DesBLOQueador da Esquerda
Ontem a denominada esquerda portuguesa sofreu uma derrota pesadíssima. É um facto. Que fez tudo para que isso acontece-se é outro. E assim de fecha um ciclo na esquerda portuguesa. Mas não se fecha a esquerda, ao contrário do que a maioria das pessoas pensa.
Para esta renovação da esquerda, muito importará o PS. Que ninguém duvide que o PS voltará fortíssimo e pronto para derrotar o PSD daqui a 4 anos. Terá que escolher bem que caminho irá seguir. Se um discípulo de Sócrates ou se retornará ao seu início, mais intimamente ligado à esquerda. A ala esquerdista do PS adormecida, acordará e tentará dominar os centristas no poder. E só ganhará com isso. Para o outro lado já temos o PSD, terá que ser no eleitorado que perdeu que o PS retornará ao êxito. E não será com António Seguro ou outro qualquer gafanhoto engravatado, terá que ser um político e não um seguidor de líderes. Gostava que avançasse o António Costa. A ver vamos qual será o trilho que os socialistas escolheram para o seu futuro. Mas reafirmo que é uma oportunidade única para a esquerda se reinventar e progredir. A mudança que se ouve em todos os slogans de 4 em 4 anos, não pode ser apenas uma palavra, terá que ser uma movimento, um objectivo.
O grande obstáculo foi ultrapassado (José Sócrates), agora é calmamente saber traçar o caminho.
domingo, 5 de junho de 2011
José Sócrates
Mais que uma vitória do PSD, esta derrota é tua. Só te resta ir para uma empresa de boys. Até nunca!
sábado, 4 de junho de 2011
segunda-feira, 30 de maio de 2011
País do III Mundo
domingo, 29 de maio de 2011
As contratações de Campanha
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Memorandos
Pedro Cala-te pá!
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Por um Portugal melhor
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Queridos Pai e Mãe
Como sabem, ou deviam saber, senão são uns completos ignorantes ou numa segunda hipótese uns completos alunados, está a chegar aquela altura dificil do semestre em que ou vai ou racha. Pois bem, tenho uma solução parcial para os que racham (espero que muita gente não precise usar estas desculpas, mas se precisarem lembrem-se do tipo daquele blog equiparado ao brilhante sorriso do Paulo Portas e como ele vos salvou parcialmente a vida e talvez um bocado do vosso fisico, visto que ainda podem ter levado uns quantos tabefes só para não voltarem a pregar o mesmo susto aos vossos pais).
Começem por escrever uma carta aos vossos pais dizendo algo do género :
"Querido Pai e Mãe
Já faz 3 meses que estou na Universidade, e demorei muito tempo a escrever-vos. Peço desculpa pela demora, mas agora vou colocar as noticias em dia. Antes de continuar, por favor, sentem-se. Não continuem a ler antes de se sentarem ok?
Agora já estou melhor. A fractura e o traumatismo craniano que tive ao pular da janela do meu quarto em chamas, ao chegar aqui, estão praticamente curadas. Passei só duas semanas no hospital, a minha visão está quase normal e aquela terríveis dores de cabeça só voltam uma vez por semana. Como o incêndio foi causado por um descuido meu, teremos que pagar à Universidade 25000 mil euros pelos danos causados, mas isso não é nada, pois o importante é que estou vivo. Felizmente, a empregada que trabalha na lavandaria em frente, viu tudo. Foi ela quem chamou a ambulância e avisou os bombeiros. Também me veio visitar ao hospital, e como eu não tinha para onde ir, já que o meu quarto ficou reduzido a cinzas, teve a gentileza de convidar-me para viver com ela. Ela tem o dobro da minha idade, estamos perdidamente apaixonados e queremos casar. Apesar de não termos ainda fixado a data, espero que seja antes que a gravidez seja muito evidente. Pois é, queridos pais, vou ser papá. Sabendo que vocês sempre quiseram ser avós, tenho a certeza de que acolherão muito bem as crianças (são trigémeos), com o mesmo amor e carinho que me deram quando eu era pequeno. A única coisa que ainda está a atrapalhar a nossa relação é uma pequena infecção que a minha noiva apanhou, e que nos impede de fazer os exames pré-matrimoniais. Eu também, por descuido, acabei por me infectar, mas estou melhor com as doses diárias de penicilina que agora tenho de tomar. Sei que vocês a receberão de braços abertos na nossa família. Ela é muito amável e, apesar de não ter estudado, tem muita ambição. Da mesma forma, apesar de não seguir a nossa religião, tenho a certeza que vocês vão ser tolerantes. Tenho a certeza de que a amarão tanto quanto eu. Como ela tem mais ou menos a tua idade mãe, tenho a certeza de que se darão muito bem e que se divertirão muito juntas pois, como a casa onde vivemos é muito pequena, pretendo voltar para casa com toda a minha nova família.
Os pais dela também são pessoas muito boas. Parece que o pai dela foi um marceneiro famoso na aldeia africana de onde eles vieram.
Agora que já sabem de tudo, é preciso que lhes diga que não ocorreu nenhum incêndio, não tenho noiva, não tenho filhos, que não há nenhuma verdade nesta história.
A verdade é que tirei 2 a Matemática, 1 a Biologia e 0 a Física. Apenas quis mostrar-vos que existem coisas bem piores na vida do que notas baixas .
Um beijo do vosso filho que vos ama muito."
Enrascados (nas notas) por esse mundo fora, uni-vos ganhai coragem para mandarem uma carta parecida aos vossos pais, mostrai-lhes que notas baixas não são o pior.
PS: Para os que realmente tiverem coragem de o fazer depois digam como correu, para eu saber se resulta e fazer o mesmo! Ainda não ganhei coragem!
PS 2: De alguma forma se alguém que o fizer, quiser agradecer basta fazer uma contribuição(zinha) para o NIB: 00013051991407815140302.
Saudações Universitárias neste momento enrascado!
terça-feira, 24 de maio de 2011
Sondem-me!
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Sócrates ou Passos? Passo.
Esta campanha prova que se não for um governo de lunáticos será próximo, passo o eufemismo. Mas sinceramente, confio no Pedro Passos Coelho e no Paulo Portas (sim também lá andará!) para gerirem a gaiola das loucas que se tornou o PSD, onde cada um fala à sua maneira. Concordo contigo no ataque ao estado social. Mas espero que seja feito em consciência e com ponderação. Há coisas que necessitam de ser alteradas e repensadas, e parece-me que Passos Coelho está disposto a isso. A isso e ao diálogo, que é algo vital no futuro, e não à ditadura imposta por Sócrates.
E por isso vou optar pelo voto útil, onde qualquer voto que não seja no PSD será um voto no Sócrates. Se me vou arrepender? Provavelmente. Se vai contra as minhas ideias? Em parte. Mas dia 5 de Junho, pensarei no bem nacional, e em quem se enquadra melhor na gerência governativa com a Troika. E em consciência votarei PPD-PSD o partido do Santana Lopes.
sábado, 21 de maio de 2011
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Momento RAP
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Vamos despedir os politicos
Bem caros leitores gostava que começassem a dar a vossa opinião e como tal deixo aqui um video para saber o que pensam.
terça-feira, 17 de maio de 2011
Afinal de quem é a culpa?
dos que passaram "privações", quis dar aos seus filhos aquilo que não
teve e que pensava ser o "melhor" para eles....???
Um dia, isto tinha de acontecer.
Existe uma geração à rasca?
Existe mais do que uma! Certamente!
Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa
abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondedo-lhes
as agruras da vida.
Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar
com frustações.
A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo.
Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância
e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus
jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.
Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a
minha geração e as seguintes (acutalemnte entre os 30 e os 50 anos)
vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós
1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.
Ansiosos por sublimar as suas próprias frustações, os pais investiram
nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles
a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes
deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais
de diversão, cartas de condução e 1º automóvel. depósitos de combustível
cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as
expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou
presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.
Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o
melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas
vezes em susbtituição de princípios e de uma educação para a qual não
havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado
com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.
Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A
vaquinha emagreceu, feneceu, secou.
Foi então que os pais ficaram à rasca.
Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem
Pavilhões Atlânticos e festivais de música, bares e discotecas onde
não se entra à borla nem se consome fiado.
Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar
a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário
de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.
São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e
da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que
os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade,
nem dos qualquer coisa phones ou ypads, sempre de última geração.
São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter
de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e
que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm
direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectactivas,
porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem,
querem o que já ninguém lhes pode dar!
A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo
menos duas décadas.
Eis agora uma geração de pais impotentes e frustados.
Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por
escolas e universidades mas que estudou pouco e aprendeu e sabe na
proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que
o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois
correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade
operacional.
Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em
sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso
signifique quue é informada; uma geração dotada de trôpegas
competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.
Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustada por
não pode abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração
que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que
queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a
diferença entre emprego e trabalho, ambicioando mais aquele do que
este, num tempo em que nem um nem outro abundam.
Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo
como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as
foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.
Eis uma geração tão habituada ao muito supérfluo que o pouco não
lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.
Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.
Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de
montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o
desespero alheio.
Há talento e cultura, capacidade e competência, solidariedade e
inteligência nesta geração?
Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!
Os jovens que deteêm estas capacidades caracteristicas não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).
Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja!, que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.
E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!
Novos e velhos, todos estamos à rasca.
Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.
Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firma
convicção e que a culpa não é deles.
A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem
fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e
a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la.
Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam.
Haverá mais triste prova do nosso falhanço?
Pode ser que tudo isto não passe de alarmismo de um exagero meu, de
uma generalização injusta.
Pode ser que nada/ninguém seja assim."
Daqui a uns tempo também nós, também a nossa geração vai ser culpada, porque recebemos tudo o que os nossos pais nos dão e queixamo-nos sem lutar para mudar, ou sem lutar para ultrapassar os problemas.
No final de quem vai ser a culpa?
Não de uma geração mas de uma bola de neve de gerações que não soube levantar a cabeça e fazer a escolha certa!
Era uma vez Portugal dos Gatos e dos Ratos
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Ideologia Militante
domingo, 15 de maio de 2011
Faceleaks
quinta-feira, 12 de maio de 2011
Muda o canal sim?
Mas quem fala em novelas pode falar noitra coisa, como querida Júlia, ou aquele programa que tem o jogo do dominó.
Com os 4 canais a transmitir basicamente o mesmo uma pessoa sente-se tentada a aderir ou à MEO ou à ZON, com o objectivo de ver quais vão ser os futuros programas dos nossos 4 canais, e não, não me estou a referir à opção de ver a programação, estou a referir-me à grande falta de imaginação das nossas produtoras que frequentemente copiam programas estrangeiros. Eu sei que custa ver quais são os programas copiados mas se pensarem bem vão encontrar alguns.
Para os admiradores de séries, ou de programas de comédia eu sei que estes existem, e com muito boa qualidade, mas as horas a que estes são transmitidos são ridículas, e tudo com a desculpa da linguagem utilizada ou do conteúdo. Quer dizer há um programa e já me estava a esquecer que é transmitido duas vezes por dia, precisamente à hora da refeição, um programa que passa pequenos sketches de comédia. O jornal nacional, é verdade, adoro aqueles sketches onde entram o Camarada Jerónimo, o Zé Sócrates, o Dr. Leite Campos (que para mim foi o melhor sketch de sempre) ou o Francisco Louçã, entre tantos outros. Se repararem os Gato Fedorento com a concorrência a apertar até decidiram abrir um canal só para eles, e os Homem da Luta que já previam o que ia acontecer concorreram ao Festical da Canção para andarem de novo na voz do Povo. Mas mesmo assim não conseguiram, eles continuam e cada vez com mais força!
Esta na hora de alterar a programação e os actores, o pior é que pelo andar da carruagem, pelas sondagens, parece que o povo quer continuar a ver o mesmo programa, como se fosse uma novela que repete repete e repete, mesmo quando o fim já esta anunciado.
Vamos acabar por neste caso aderir à MEO (FMI) para alterar um bocado as coisas, para vermos outros programas e mais uma vez com vista no futuro. Esperemos é que o próximo programa escolhido por Portugal não seja uma comédia, uma palhaçada e que seja uma coisa do género das sérias que passam para lá da meia noite.
Porque bons humoristas temos nós, agora políticos é que está complicado!