Introdução

Grupo de jovens, mais ou menos coerentes, uns de esquerda outros de direita, outros nem sabem de onde, deram por si a debater os mais variados assuntos a cada encontro. Ora economia ora desporto, passando pela religião até aquilo que em Portugal se chama de Política.Com a evolução dos seus percursos pessoais, e da necessidade de um local para promover essas trocas de opiniões, (já fartos de serem expulsos de certos cafés) quatro deles juntam-se e nasce este espaço. Um local para todos, onde todas as opiniões serão bem-vindas desde que civilizadas, que seja também a vossa casa. Sim, nós sabemos que parece um T1 em Sacavém, com vista para a linha do comboio. Mas não dá para mais, estamos à rasca.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

País do III Mundo

  



  Vivermos num país de III mundo, é se fazer imensas autoestradas a ligar cidades onde entre elas não existe fluxo que a sustente. É termos autoestradas paralelas a distar 10km uma da outra, meramente por questões políticas e de interesses obscuros, e que levam precisamente ao mesmo local.
  É chover numa noite e se estar 2horas para se entrar na capital, tal é os problemas - completamente inesperados? - subjacentes a esse factor da natureza. 
  É haver greves todas as semanas nos transportes públicos, apenas porque todos querem trabalhar das 9h-17h e não aceitarem outros horários sem ser em horas extraordinárias. 
  É se pensar que a solução para isso é privatizá-los, porque o gestor que lá anda a pastar €€€, não regulariza a situação.  E no sector privada já se aceita tudo.
  A solução para as empresas públicas (pouco flexibilizadas e estagnadas) não é privatizar é mudar mentalidades. Opta-se sempre pelo mais fácil. É um problema de cultura. É Portugal.

2 comentários:

  1. Então a greve foi positiva, conseguiram mobilizar milhares nas principais artérias da capital! O problema reside no Governo e não nestas grandes empresas, nomeadamente Metro e CP. Sendo estas estatais, ficam ao abrigo de ordens supremas que, na minha opinião, partem até do grande Governo que temos, de modo a ganhar mais dinheiro em gasolinas e portagens. Esta greve não afecta os trabalhadores da CP nem a própria Cp, mas sim os clientes, pois o dinheiro que é investido nos passes sociais não é reembolsado e eles estão-se nas tintas.
    A meu ver, estas greves chegam a ser incentivadas, pois os lucros estatais aumentam, é uma questão de pensarmos o dinheiro que entra nos cofres do estado com uma greve deste género - maior fluxo de carros, maior consumo de gasolina, maiores percursos para o trabalho... Com mais destas e a sociedade activa é despedida por atrasos frequentes...

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  2. Pelo teu discurso já percebi que costumas andar de comboio todos os dias, mas a ideia que defendes parece me com pouco sentido, sinceramente. Então achas que é o governo que incentiva trabalhadores, de empresas como a CP, a fazerem greve para conseguir obter receitas por outras vias? E que as greves não afectam os trabalhadores nem a própria companhia? Claro que afectam! Todas as pessoas que se vêm privadas de utilizar os transportes públicos por vezes sucessivas, começam a gerar algum sentimento de revolta, e esta situação da CP que já nem se podem chamar greves só a prejudica, desgasta bastante a imagem da companhia. Quando algumas pessoas pensarem fazer uma viagem de comboio secalhar pensam duas vezes. Isto até é mau para a produtividade nacional! As pessoas vão revoltadas para os seus trabalhos e secalhar até nem desempenham tão bem as suas funções (isto é algo que nunca deveria acontecer, mas que me parece uma realidade). Peço desculpa, mas não consigo concordar com essa ideia. E governo e estado não são a mesma coisa e prece-me que confundes um porco os dois conceitos. Cumprimentos, JB

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