Introdução

Grupo de jovens, mais ou menos coerentes, uns de esquerda outros de direita, outros nem sabem de onde, deram por si a debater os mais variados assuntos a cada encontro. Ora economia ora desporto, passando pela religião até aquilo que em Portugal se chama de Política.Com a evolução dos seus percursos pessoais, e da necessidade de um local para promover essas trocas de opiniões, (já fartos de serem expulsos de certos cafés) quatro deles juntam-se e nasce este espaço. Um local para todos, onde todas as opiniões serão bem-vindas desde que civilizadas, que seja também a vossa casa. Sim, nós sabemos que parece um T1 em Sacavém, com vista para a linha do comboio. Mas não dá para mais, estamos à rasca.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Um olhar diferente...

Permitam-me os nossos queridíssimos e ávidos leitores que fuja um bocadinho daquilo que têm sido as fantásticas crónicas dos meus irmãos Garrett esta semana. Quero, hoje, falar de outro tipo de relação inter-pessoais. A amizade.

1ªreacção (pseudo-machões): “Irra que coisa mais lamechas! Prefiro ouvir o “Já agora vale a pena pensar nisto” na RFM todas as noites...”

2ªreacção (florzinhas de estufa): “Tão querido, finalmente alguém que não vem dizer mal dos relacionamentos!”

3ªreacção (os meus amigos): “Porra! Lá vai este gajo contar o que não devia!”

4ªreacção (as namoradas dos amigos): “Agora é que eu vou saber o que andam eles a fazer quando ele não me atende o telemóvel nem me diz nada!”

Bem, lamento desiludir-vos mas não vai acontecer nada disso. Então aqui vai.

Ia hoje no elevador da FNAC, quando vi um rapaz de pernas cruzadas...(Ups, esta é para o Sol, não para aqui. Desculpem.)

Agora mais a sério. Vá, com relativa seriedade. Não me imagino sem os meus amigos. Não me imagino sem aqueles chatos que todos os dias dizem alguma coisa no Facebook. Não me imagino sem o café de sexta à noite. Não me imagino sem as passagens de ano, as festarolas universitárias ou simplesmente sem as noites de conversa até às tantas. Afinal, acho que todos temos estes relacionamentos. Ou se não têm, deviam ter. É das melhoras coisas do mundo.
Todos vocês já ouviram os vossos pais dizerem: “Filho, fala comigo. Os teus pais são os teus melhores amigos.” Mentira. Peço desculpa mãe e pai, mas não concordo. Os meus melhores amigos são aqueles que conhecem tudo de mim, inclusive o meu lado louco e alcoolizado. Conhecem e pior, acho que até gostam. Isso é que é difícil. Assim, a principal diferença entre os verdadeiros amigos e os nossos familiares é simples. Os amigos gostam de nós porque querem, os familiares porque são obrigados! (e às vezes nem assim...).
Desde o Gastão, ao Jaime, passando pelo Rodrigo ou pelo Gabriel, todos são um exemplo daquilo que, quanto a mim, define amizade. Amizade significa escrever blogues parvos todos juntos. Significa ir para a noite e em vez de engatar umas miúdas, passar o tempo a gozar uns com os outros. Significa ter um grupo no Facebook só para dizer parvoíces. Significa perder horas a jogar em frente a um computador para no dia seguinte ter tema de conversa. Significa ir de férias e querer que esses dias durassem para sempre. Significa ter em quem confiar, mesmo quando achamos que estamos melhor sozinhos. Significa daqui a muitos anos, dizer aos nossos filhos: “Filho, o tio(...) vem buscar-te para irem ver o Benfica-Sporting”

A Amizade, é tudo isto e muito mais. É tudo o que para cada um de nós, torna o nosso relacionamento com outros, especial, diferente, único.

Bem-haja aos amigos, aos copos, às noites.

Dâmaso Garrett

2 comentários:

  1. então começa a dar valor aos teus verdadeiros amigos

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  2. <obrigado anónimo. adoro saber quem são.

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