Introdução

Grupo de jovens, mais ou menos coerentes, uns de esquerda outros de direita, outros nem sabem de onde, deram por si a debater os mais variados assuntos a cada encontro. Ora economia ora desporto, passando pela religião até aquilo que em Portugal se chama de Política.Com a evolução dos seus percursos pessoais, e da necessidade de um local para promover essas trocas de opiniões, (já fartos de serem expulsos de certos cafés) quatro deles juntam-se e nasce este espaço. Um local para todos, onde todas as opiniões serão bem-vindas desde que civilizadas, que seja também a vossa casa. Sim, nós sabemos que parece um T1 em Sacavém, com vista para a linha do comboio. Mas não dá para mais, estamos à rasca.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Vamos despedir os politicos


Bem caros leitores gostava que começassem a dar a vossa opinião e como tal deixo aqui um video para saber o que pensam.

8 comentários:

  1. -"Os partidos têm-se demasiado em conta";
    -"Acham que o estado, que o país é os partidos, e não é";
    -"Os partidos estão falidos";
    -" Aproveitar a próxima década para fazer uma revolução da sociedade, não por armas, mas social";
    -"Do ponto de vista estratégico é fantástico, do nacional é desastroso";
    -"Ninguém percebe rigorsamente nada, a não ser os economistas que acham que são importantes".

    E há muito tempo que não ouvia ninguém a falar tão bem. Clap Clap Clap

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  2. Falar tão bem? Por acaso conheces este senhor? Não disse uma que se aproveitasse e se soubesses o passado dele percebias o porque de todo este ressabiamento. E parece que denegrir e rebaixar uma classe que é igual a todas as outras, como os arquitectos ou os advogados, é dizer mal apenas por dizer porque se é um partner de uma empresa de consultoria que nem aos funcionários consegue dar conselhos e vem para um programa de televisão armar-se em conhecedor, quando não se sabe do que se fala. GT falar bem não é dizer tudo o que nos apetece, há que ter a certeza e saber se aquilo que estamos a dizer é realmente verdade.

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  3. Não, nem preciso de conhecer, o que me interessou foi o que ele disse e não o que ele fez ou fazia. Procurarmos justificações passadas sobre algo afirmado presentemente é estar a sermos influenciados ou tendenciosos. O que nos impede de ter uma leitura focada, objectiva e imparcial sobre o tema a ser analisado.
    Já calculava que te afectasse o ataque aos economistas, porque o é, reconheço. Mas em parte tem razão e eu também sei ver globalmente quais os defeitos da classe que pertenço. E tem várias. E há que reconhecer que a globalidade dos economistas (e arrisco incorrer numa globalização infeliz) acha-se entendedor do país, o único capaz de actuar sobre ele, que entende os números e os sabe interpretar, e por isso o único com capacidade para gerir, definir ou planear o País. É verdade que não há ninguém mais capaz com números, mas governar um país é muito mais que números.

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  4. Primeira mentira: "Os partidos estão falidos". É uma completa e total mentira. Infelizmente continuam a ter dinheiro, e bastante até ao contrário do que diz o senhor. Depois não me parece que uma leitura imparcial, objectiva e focada se possa fazer sem conhecer as vicissitudes do que estamos a estudar. E portanto ser conhecedor do passado e do presente não é levar ninguém a ser tendencioso. É não falar da boca para fora. Porque como este Carlos Coelho há muitos. Falam, falam, falam mas não os vejo a fazer nada. Ou melhor, passam a vida a infernizar a vida de quem tenta fazer. Hoje te digo uma coisa, todas as pessoas pensam que podem fazer melhor do que aquilo que alguém faz. Mentira. Nem sempre nós fazemos melhor.
    Em relação aos economistas permite-me que seja, também eu, um bocadinho corrosivo, já que entrámos nesse campo. Permite-me então que te diga que se achas que é alguém que foi formado para desenhar e projectar casas que tem capacidade para guiar uma economia e um país, então estás completamente fora de contexto. Não digo e aí concordo que os economistas sejam donos da verdade no que à Gestão do Estado diz respeito, mas são sem dúvida os mais qualificados para saber como gerir a sua economia. E neste momento, o país resume-se a isso Economia. Não podes resolver os problemas sociais e as desigualdades se não tiveres dinheiro. Não podes melhorar o funcionamento da Justiça se não houver um maior rigor nas contas dos tribunais e dos magistrados. Não podes investir em I&D se não tiveres capital para financiar. Não podes dar trabalho a arquitectos, engenheiros, canalizadores, pintores, construtores, etc se não tiveres dinheiro para mandar erguer as infra-estruturas. Entre muitas outras. Quer queiramos quer não, a vida em sociedade depende da circulação de capital e do racionalização do mesmo, e para isso os economistas são, à partida, os mais qualificados. Ou tens dúvidas que o Sócrates sabe zero de Economia? Tudo o que ele vem dizer, parecendo ser um intelectual sobre a matéria, são os assessores que lhe dizem. Vê, sem nenhum desprimor pela classe, onde um Engenheiro deixou a Economia do país. Não digo que os engenheiros ou os arquitectos não sejam competentes. São e muito. Mas nas matérias para as quais têm aptidão. Cada macaco no seu galho. Ah e o Sócrates nem sequer macaco é.

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  5. A minha leitura - e pode estar errada - é de que quando falava em falidos, não era em termos de dinheiro. Porque enquanto houver obras para se fazer em portugal, os partidos terão sempre orçamentos. Directa ou indirectamente.(Lá estou eu a fazer demagogia...) Era sim, de falidos em termos da sua organização, ou seja que este método estava falido. Pelo menos era a minha leitura, e certa ou errada, acho que até certo ponto é uma observação pertinente e que deve ser respeitada.

    No debate de classes, deixa-me que te diga que nunca me achei mais capaz que um economista para liderar a economia de um país. O problema é que se calhar alguém tem que liderar os economistas, já que nem entre eles se entendem. Quando 2 Nobel têm opiniões divergentes sobre que caminho seguir, é porque não existe uma verdade absoluta. Pois não é uma ciência exacta. E como tal, não pode ser dono da verdade, pode sim ser o mais qualificado para a analisar, mas não significa que seja o mais certo para agir. Pode ser, mas não é certeza. Recorrendo a uma comparação populucha, nem sempre o melhor treinador é o que tem mais estudos, mais níveis e mais qualificação. Às vezes um zé da tasca o dom inerente e que não se estuda ou aprende. Há quem chame de, chico espertice mas será algo parecido com perspicácia e sentido crítico.

    Acho que é errado achar que o estado é economia. Mas isso já é a visão de cada um. Agora defender que a economia é o sector vital de tudo, acho que já é demais.
    " Não podes dar trabalho a arquitectos, engenheiros, canalizadores, pintores, construtores, etc se não tiveres dinheiro para mandar erguer as infra-estruturas". Considero um eufemismo enorme. Sabes o que é essencial antes do dinheiro e de economia? Olha, é os agricultores, sem eles não havia papinha para ninguém e isso é que move o mundo.

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  6. Não pratiques a falácia de deturpar aquilo que digo. Eu não disse que o Estado é Economia. Eu disse, isso sim, que neste momento se resume a isso economia. São coisas distintas. Ou ouves falar de mais alguma coisa? ou achas que isto é um problema de meteorologia? a falta de dinheiro bem como o dinheiro a mais é economia. Não considero um eufemismo, pela simples razão que no pensamento actual, para tudo precisas de dinheiro. E não, não estou a generalizar. Precisas de dinheiro para tudo. Ponto final. Pensa em alguma coisa que faças sem dinheiro e depois diz-me.

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  7. Peço desculpa pelo erro. Mas é também um erro pensar que se resume apenas a economia, lá porque só se fala disso, não significa que seja apenas isso. Não tenho culpa que em Portugal só se discute pentelhos. Cumprimentos caro DF

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  8. Caro amigo RV, não sei o que pensas deste vídeo pois não mostras-te a tua opinião, mas deixa-me que te diga que, para mim, praticamente tudo o que diz são coisas sem sentido nenhum e que nem aos países do terceirissimo mundo se podiam aplicar. Segundo a leitura que eu faço do que este senhor disse o nosso querido país devia tornar-se numa espécie de república das bananas, onde não havia nenhum tipo de estado, organização ou liderança, ou seja, cada um se governava a si próprio. Achas que isto é uma coisa viável? Na minha opinião são pessoas como esta que não fazem falta ao nosso país. Se todos tivessem um discurso como este senhor mais valia passarmos a ser uma provincia de Espanha, pois a partir do momento que o que ele quer fosse aplicado deixavamos de ter aquilo a que se chama um "país". Para concluir deixa-me só dizer que a única coisa acertada que diz é "Temos de cuidar do nosso país", com isto concordo plenamente e não tenho dúvida nenhuma, mas não é da maneira que o senhor defende que o vamos conseguir fazer, nem por lá próximo anda. Cumprimentos, JB

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