E ao fim de uma semana de indecisões e rumores, as dúvidas ficaram esclarecidas. Fábio Coentrão, o ídolo de 6 Milhões de pessoas, não assina pelo Real Madrid ou Barcelona. Mas também não assina pelo Benfica, assinou pelo PS. Ao que parece foi um contrato mediado pelo Presidente da Junta de Caxinas. "Estou aqui a pedido do Senhor Presidente", e foi válido por um dia e apenas serviu para ele ser aplaudido pois "Não me meto nesta coisas da política ". Ou seja, pensava que estava a entrar em campo, e não em campanha.
É triste, esta nova vaga de contratações que o PS tem que efectuar para os seus comícios. E ainda assim, temos assistido a um contínuo declínio de reforços, se de uma primeira fase Luís Figo foi a cabeça de cartaz, já está época ficamos-nos pelos Paquistaneses, Moçambicanos e outros que tal, que apenas negociavam a presença pois "queriam ser legalizados no País". Percebendo-se disso rapidamente os empresários moveram-se e apresentaram um nome mais sonante, capaz de motivar adeptos e encher comícios. Coentrão, que entrou com todo o fulgor que nos habituou nos relvados e motivou a loucura nas ruas de Caxinas. Não sei se foi motivado por factores €xtra-políticos, como o seu colega de profissão com nome de fruta. Esse sim, uma verdadeira fruta podre. Mas é triste que celebridades se vendam assim, sabendo do poder que têm junto de certo tipo de camadas da sociedade. É que acredito mesmo que existem pessoas que votarão PS devido a Fábio Coentrão.
Felizmente, ainda existe carácter e personalidade. Souto Moura, Siza Vieira e Alcino Soutinho (Museu do Neo-Realismo) recusaram um convite de José Sócrates para tomar o pequeno almoço, pois combinado para ser privado, tornou-se rapidamente numa acção de campanha publicamente anunciado. Eles que já tinham anunciado o seu apoio a outro partido...
Mas ao que parece para sanar todo este contratempo já se fala numa possível troca entre Teixeira dos Santos e Luís Amado com Lionel Messi. Tudo indica que poderá ser anunciado amanhã, para ainda vir a tempo de umas arruadas e comícios. Ai, triste figura.
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