Introdução

Grupo de jovens, mais ou menos coerentes, uns de esquerda outros de direita, outros nem sabem de onde, deram por si a debater os mais variados assuntos a cada encontro. Ora economia ora desporto, passando pela religião até aquilo que em Portugal se chama de Política.Com a evolução dos seus percursos pessoais, e da necessidade de um local para promover essas trocas de opiniões, (já fartos de serem expulsos de certos cafés) quatro deles juntam-se e nasce este espaço. Um local para todos, onde todas as opiniões serão bem-vindas desde que civilizadas, que seja também a vossa casa. Sim, nós sabemos que parece um T1 em Sacavém, com vista para a linha do comboio. Mas não dá para mais, estamos à rasca.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Pai, onde está o Pai?

O casamento homossexual é, sem qualquer dúvida, uma discussão fracturante.  Não se trata de ideologias mais à esquerda ou à direita, trata-se da simples percepção de familia e casamento que cada um foi ensinado a ter. Ora veja-se...

Sou a favor do aborto (devidamente regulamentado, e com um histórico médico bem definido, limitando o número de abortos usados como contraceptivos), sou a favor das drogas leves (lá chegaremos), mas sou, paralelamente, contra a legalização do casamento entre individuos do mesmo sexo.

Retrógrado, ultrapassado, conservador? Talvez, mas tem uma explicação...

Considero, talvez pelos valores que me foram incutidos, que a união legal e/ou religiosa entre dois seres, surge numa fase posterior como um degrau para o objectivo de constituir uma familia. Ora, perdoem-me a frontalidade, pai e mãe, só com homem e mulher. 
Tal como disseram os meus colegas enrascados, o que cada um faz, é da sua responsabilidade e decisão, chama-se liberdade e livre arbítrio. A minha liberdade termina onde começa a de cada um de vós. Mas, no entanto, a biologia e a evolução das espécies não aconteceu porque seres do mesmo género decidiram acasalar ou juntar-se. Somos o que somos, homens, mulheres e sobretudo progenitores e progenitoras.


Dirão vós: "Mas que mal há em deixar que cada um decida o que quer fazer, com quem quer fazer?" e eu responderia: "Nenhum. Mas há precedentes que se abrem, e com os quais, convictamente sou contra, tal como a adopção por casais homossexuais." Porquê? Porque o ser humano é, definitivamente, cruel. E portanto, aquilo que sofre uma criança filha de pais homossexuais, principalmente de terrorismo psicológico, é algo que podemos e devemos evitar. Por alguma coisa não é possivel, biologicamente, dois seres do mesmo género, conceberem filhos. É assim, para o bem e para o mal.

Não sou, nem nunca serei racista ou discriminador. Mas defendo as minhas ideias, e a minha concepção de sociedade e de união. Não será, obviamente, um post popular mas sou o que sou, e tal como os homossexuais, não tenho vergonha disso. (e acho muito bem que também eles/elas, não tenham medo de assumir, porque quem vos olhar de lado, terá, com toda a certeza, telhados de vidro)

Disse!

Dâmaso Garrett

PS: Desculpem-me a ausência durante a semana transacta, mas estou em época de exames e a vida está dificil.

Dâmaso escreve de acordo o antigo acordo ortográfico


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