Introdução

Grupo de jovens, mais ou menos coerentes, uns de esquerda outros de direita, outros nem sabem de onde, deram por si a debater os mais variados assuntos a cada encontro. Ora economia ora desporto, passando pela religião até aquilo que em Portugal se chama de Política.Com a evolução dos seus percursos pessoais, e da necessidade de um local para promover essas trocas de opiniões, (já fartos de serem expulsos de certos cafés) quatro deles juntam-se e nasce este espaço. Um local para todos, onde todas as opiniões serão bem-vindas desde que civilizadas, que seja também a vossa casa. Sim, nós sabemos que parece um T1 em Sacavém, com vista para a linha do comboio. Mas não dá para mais, estamos à rasca.

sábado, 2 de junho de 2012

Um Aborto chamado Portugal

  A história do aborto, é a síntese de tudo aquilo que normalmente se faz em Portugal. Discute-se durante muito tempo a ideia, trocam-se argumentos, encomendam-se estudos e pareceres, e no final a excelente ideia é praticada de forma negligente e medíocre. Tal com as scuts, as PPP, a Parque Escolar, etc etc.
  E ao fim de algum tempo com tantas polémicas e dados negativos, acaba-se por criticar a ideia. Colocando em causa a sua utilidade, a sua importância, a sua relevância. Mata-se a ideia. E o emissor escapa impune.

  O Aborto é uma das grandes conquistas do século. A sociedade evoluiu mas as pessoas não. O Mundo consome actualmente hoje 1/3 mais dos alimentos que produz. Existe sobrelotação populacional. À velocidade que crescemos estamos condenados ao fim. "Ah. Antigamente não havia nada disto". Pois claro que não, morria-se aos 20, aos 30 e quem chegava aos 50 era rei. Morria-se de gripes e infecções por um mero corte. O aumento das condições de saúde, representados através das Taxa de Mortalidade Infantil ou do aumento da esperança média de vida, traduzem-se num extraordinário aumento de Vida. De qualidade, de quantidade e de duração de vida. Isto representa que estamos a produzir gente a mais que o nosso planeta pode sustentar. Alguns com condições, ou imensos com o fim anunciado.

  Só um idiota pode considerar positivo o aborto, como forma contraceptiva, que o permita praticar sexo com as companheiras todas que desejar, sem problemas paternais. E só os idiotas o fazem. Por isso, da mesma forma que ignoram as doenças infecto-contagiosas. Não me preocupa nada que as contraiam, e venham a padecer por isso. Sinceramente. Chama-se a Evolução das Espécies, e somente os mais fortes (neste caso inteligentes) sobrevivem. Quem prefere praticar esta actividade de forma despreocupada e completamente irresponsavelmente  tem duas saídas. Do Governo, quem deverá inverter o processo de "tendencialmente gratuito" que aufere. É necessário punir economicamente que faz usufruto mensal do mesmo. Um, o estado ajuda, dois o estado entende, a partir daí, meu amigo... Fortes taxas como incentivo à consciencialização desta atitude. Famílias com baixos rendimentos ? Que tem isso a ver com o aborto? Não será famílias com baixos níveis de intelectualidade ? Já da outra saída, a natureza responsabiliza-se por ela. A seu tempo.

  A pratica sistemática e irresponsável desta actividade torna-a problemática, e alvo fácil para os típicos ataques. Mas é vital para a evolução da sociedade. Quer devido a ser fruto de crimes, ou deficiências genéticas. A ideia está lá. Urge repensar a prática.



Este pequeno gráfico que enumera as razões dos abortos num país ocidental (USA) mostra que as razões de abortos por questões de Saúde é pouco superior a 5%, sendo que o resto é uma grande maioria por irresponsabilidade. Não consegui encontrar nenhum (pesquisa rápida) que mostrasse as taxas de reincidências, mas um estudo de uma entidade portuguesa que combate a liberalização do aborto (Federação Portuguesa pela Vida) refere números próximos de 21%. Assustador.

1 comentário:

  1. Ou então o mundo está dividido entre os que acreditam no ser humano livre e os cínicos absolutos convencidos que só nasceram por pura sorte.
    Tanta raiva estatistica será apenas medo que o seu pensamento fosse abortado.

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