Introdução

Grupo de jovens, mais ou menos coerentes, uns de esquerda outros de direita, outros nem sabem de onde, deram por si a debater os mais variados assuntos a cada encontro. Ora economia ora desporto, passando pela religião até aquilo que em Portugal se chama de Política.Com a evolução dos seus percursos pessoais, e da necessidade de um local para promover essas trocas de opiniões, (já fartos de serem expulsos de certos cafés) quatro deles juntam-se e nasce este espaço. Um local para todos, onde todas as opiniões serão bem-vindas desde que civilizadas, que seja também a vossa casa. Sim, nós sabemos que parece um T1 em Sacavém, com vista para a linha do comboio. Mas não dá para mais, estamos à rasca.

sábado, 26 de maio de 2012

Idiossincrasia Jornalista

  O Jornalismo, tal como o Mundo que conheces, está em constante evolução. E a casa dia que passa, a uma velocidade superior à do dia anterior. As novas tecnologias, evolução do processo cognitivo e especificação profissional, permitem-nos hoje chegar mais longe que ontem. Mas infelizmente, não significa saber mais.

  Há vários tipos de jornalismo. Houve o jornalismo ditatorial, que bem conhecemos, em que os fluxos de notícias são controlados e rigorosamente aprovados por entidades estaduais ou governativas. Mais tarde,  inventaram a democracia. E nasceu o jornalismo livre. O Jornalismo onde vivemos. Uma pseudo-mentira idiota. Uma farsa, escondida numa capa de falsidade e inutilidade democrática. O Poder percebeu a dimensão dos média, e a sua utilidade no manuseamento do povo. Os jornais, foram comprados, adquiridos por grandes consórcios e companhias multifacetadas, sem rosto, mas com vários tentáculos, que hoje em dia controlam e monopolizam a imprensa. Ser jornalista hoje em dia é ser a vergonha para os fundadores da profissão, para os fundadores do jornal. 

  Hoje apenas certos tipos de informação são permitidos, tudo é controlado, e os poucos "podres" que se sabe sobre a sociedade e interesse geral, são apenas armas de arremesso de grupos contras outros. De jogos partidários e pressões políticas. 

  Coragem deixou de ser uma característica do jornalista, mas uma raridade. Actualmente, a resignação será porventura, a palavra que melhor define a classe. Os poucos GRANDES jornalista que resistem, vêem-se controlados ou restringidos por editores e gestões maliciosas e obscuras. O verdadeiro jornalismo de investigação morreu, ou está em estado de coma. Pois acredito que um dia regressará. O grande jornalismo individual, que arriscava a sua vida, por contar a verdade, que palmilha quilómetros por uma entrevista, que intimidava o poder político e era a mão que escrevia a verdade de um país. Foi substituído por um cargo de direcção regional de qualquer coisa, ou posto de enviado num país distante, como mero observador internacional.

  E é por isso, que a Internet é tão importante. São os sites fora da esfera do poder, blogs como este, de opinião e debate, que são hoje a verdadeira fonte de informação global. As redes sociais, já não são meros chats relacionais, são veículos de divulgação com um poder inimaginável. O facebook e o twiter, foram a chama das revoltas árabes. Mas se fosse cá, teria a minha conta ficado aberta?

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