Introdução

Grupo de jovens, mais ou menos coerentes, uns de esquerda outros de direita, outros nem sabem de onde, deram por si a debater os mais variados assuntos a cada encontro. Ora economia ora desporto, passando pela religião até aquilo que em Portugal se chama de Política.Com a evolução dos seus percursos pessoais, e da necessidade de um local para promover essas trocas de opiniões, (já fartos de serem expulsos de certos cafés) quatro deles juntam-se e nasce este espaço. Um local para todos, onde todas as opiniões serão bem-vindas desde que civilizadas, que seja também a vossa casa. Sim, nós sabemos que parece um T1 em Sacavém, com vista para a linha do comboio. Mas não dá para mais, estamos à rasca.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Ser ou não ser Jornalista, eis a questão!

Em primeiro lugar queria pedir desculpa pelo meu atraso, mas é que para os que não sabem hoje fui entrevistado! É verdade as minhas crónicas estão a atingir patamares já antes imaginados. E foi na entrevista que eu ejaculei um emprego de sonho. Quem é que não gostava de ganhar dinheiro a dizer mal dos outros? Ou quem é que, quando não soubesse simplesmente o que fazer para ganhar dinheiro tivesse que inventar umas histórias? É verdade, toda a gente! Mas não é qualquer um que pode ser um jornalista. E porquê? Porque um jornalista para além de um óptimo observador, é um fantástico citador de factos, um admirável escritor e dotado de uma extraordinária imaginação. E quem é que é a pessoa que reúne tantas qualidades? Eu sei eu sei mas eu não quero ser jornalista e acho que tenho qualidades a mais. O dia a dia de um jornalista pode ter coisas espectaculares, como andar a passear atrás da selecção, como pode ter coisas péssimas como andar a passear atrás do Pedro Passas Coelho, como pode ter coisas extraordinárias, fazer uma entrevista à Irina. É verdade há coisas fantásticas não há? Então analisando bem o trabalhos destes seres humanos que podem ser intitulados de deuses, isto devido à maneira como brincam com a vida das pessoas, tudo começa com o acto  de escolher o tema, a pessoa e o sítio. Em seguida temos que imaginar as perguntas, e quando não queremos imaginar as perguntas temos que imaginar uma história de vida, e talvez aqui eu pense que se calhar as novas oportunidades até tenham algum sentido para os jornalistas pois já ouvi dizer que se fazem histórias de vida por lá e sempre é uma maneira de eles treinarem. Por último é só tirar umas fotos e já está! Mais uma notícia para os nossos jornais, revistas e afins. Juro tenho mesmo mas mesmo muitos ciúmes dos jornalistas, ora ainda ontem estava no café e estava sentado à minha frente o Aníbal Cavaco Silva, e se vocês soubessem a vontade que eu tinha de dizer o que bem me apetecia acerca dele, mas não, fiquei calado, fui educado e simplesmente mantive uma conversa agradável e é aqui que eu tenho ciúmes porque teria sido muito melhor se pudesse dizer tudo o que ele é e não é, se pudesse dizer o que quisesse com o simples objectivo de cortar na casaca, se simplesmente pudesse usar as letras para formar palavras que atravessam o muro da liberdade de cada um como se este não existisse, o que na verdade é o trabalho de um Jornalista. 


Para todos os jornalistas, a vossa liberdade começa onde a minha acaba, e se não souberem esse limite deixo-vos uma pista... Passem pelo meu facebook! 


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