Antes de mais peço desculpa pelo atraso na publicação da minha
crónica, mas motivos de força maior impediram-me de a publicar a horas. Aqui
vai:
Foi há cerca de 38 anos, que em Portugal passámos de um país
fechado e conservador, para um país aberto e livre. Foi conseguida a tão
desejada liberdade que muitos desejam e que outros não entendem, mas que é sem
dúvida um dos mais preciosos bens de uma nação. Como todo o “brinquedo novo”,
de início é utilizado em excesso, mas com o passar do tempo vai-se perdendo o
gosto pelas suas características. Contudo neste caso, e entrando no tema desta
semana, a liberdade de expressão da comunicação social foi-se refinando com o
passar doa anos.
Atualmente contamos com um número imenso de jornais e
revistas, que conseguem satisfazer qualquer tipo de leitor. Muitos deles são
diários, portanto sentem a necessidade de inventar algumas notícias de forma a
estas preencherem as suas páginas. Noutros casos, o próprio conteúdo já é pura invenção,
portanto só lhe atribui alguma credibilidade aquele que gosta de viver mais do
que a sua vida. Também as redes televisivas têm aqui uma palavra a dizer, mas
com tanto programa sobre tanta coisa, por vezes cai-se no banal e desinteressante.
Deste modo, vemo-nos rodeados no dia-a-dia por mil e uma
notícias, mas quais delas têm um real fundamento ou que são realmente credíveis?
Aqui temos nós, leitores, o papel de tentar desmistificar o que deve ou não ser
lido, porque se faz muito jornalismo, mas a maioria do de qualidade já deve ter
emigrado com certeza.
Jacques Garrett
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