Introdução

Grupo de jovens, mais ou menos coerentes, uns de esquerda outros de direita, outros nem sabem de onde, deram por si a debater os mais variados assuntos a cada encontro. Ora economia ora desporto, passando pela religião até aquilo que em Portugal se chama de Política.Com a evolução dos seus percursos pessoais, e da necessidade de um local para promover essas trocas de opiniões, (já fartos de serem expulsos de certos cafés) quatro deles juntam-se e nasce este espaço. Um local para todos, onde todas as opiniões serão bem-vindas desde que civilizadas, que seja também a vossa casa. Sim, nós sabemos que parece um T1 em Sacavém, com vista para a linha do comboio. Mas não dá para mais, estamos à rasca.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Pura Afición

Num tema onde muito se pode argumentar, divagar, apoiar, discordar ou opinar, na minha opinião existem três factores decisivos para que a festa dos touros perdure ao longo de algumas gerações.

Em primeiro lugar é uma fonte de desenvolvimento económico do nosso país, dado que gera algum emprego, seja como toureiro, ganadero ou um simples "apanha cocós", todos eles têm ainda um posto de trabalho que só é possível devido à festa brava. Em segundo lugar, e este ponto também se relaciona com o primeiro, as corridas de touros são um atractivo turístico que muitas pessoas procuram quando visitam o nosso país. Deste modo, o espetáculo taurino cativa muitos turistas quando se deslocam ao Algarve no verão, numa viagem de enriquecimento cultural pelo Alentejo ou simplesmente numa visita em torno da nossa belíssima capital. E em terceiro lugar, talvez o mais discutível, porque é uma Tradição. Assim como o Fado, o cozido à portuguesa ou o Galo de Barcelos, tudo o que envolve e engrandece todo o espetáculo taurino é um marco tão profundo da nossa cultura, que na minha opinião, jamais poderá ser esquecido ou extinto de um país de tão fortes costumes como o nosso.

Contudo não quero com isto dizer que todos os portugueses têm de ser apreciadores de corridas de touros, isto é algo que já está dependente de vários factores, tais como o local onde se nasceu, a influência que se obtém numa fase mais tenra da vida ou com a própria tendência que cada um tem para gostar do que quer que seja. Agora não acho certo que tentem acabar com algo que já está tão enraizado, que dá tanto valor ao nosso país e que sobretudo nos diferencia.

Mas se algum dia for decidido na Assembleia da República que as corridas de touros vão terminar (algo que eu acho que nunca irá acontecer), será o dia em que realmente já todo o país estará mesmo À Rasca!

Jacques Garrett

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